
Ação coletiva no Prestes Maia!
Coletivos em
Rede e Ocupações
Em face da proximidade da reintegração
do Prestes Maia, do MSTC,
e da urgência mostrada pelo movimento, varios
coletivos decidiram realizar uma ação
coletiva contra a reintegração neste
sábado, dia 02/07.
A fizeram ações nas calçadas
em frente aos dois edífícios que compõem
a ocupação, na Av. Prestes Maia e
na Rua Brigadeiro Tobias, e também realizaram
interveções nas fachadas dos dois
prédios.
Participantes:
A Revolução não será
televisionada, Anderson Barbosa, Artbr, Base V,
Bijari, Cabeza Marginal, CAS - Centro Acadêmico
de Ciências Sociais /PUC, Catadores de Histórias,
Cena Dinâmica, Chico César Filho, Cia.
Cachorra, CMI – Centro de Mídia Independente,
Coletivo Tuxxx, Comunasda Terra / MST, Comunas da
Terra, Comunas Urbanas, Cristiane Arenas, Daniel
Arrubio, EIA, Elefante, Espaço Coringa, Esqueleto
Coletivo, Evaldo Mocarzel, FEA – Centro Acadêmico
Leão XIII / PUC, Fórum Centro Vivo,
Fórum Centro Vivo, Gavin Adans, Grupo C.O.B.A.I.A,
Grupo Dragão
da Gravura, Iatã Cannabrava, Imagético,
Instituto Polis, Jurandir Muller, Kiko Goifmann,
Letícia Rita, Lucas Bambozzi, Marcha Mundial
das Mulheres, Max Alvim, Memefest:
Brasil, Mídia Tática, mm não
é confete, Nova Pasta, Os Bigodistas, Paulo
Hartmann, Peter Pelbart, Radioatividade, Roberta
Alvarenga, Rui Amaral, Suely Rolnik, TEMP,
Toni Venturi, Xico Sá.
O que é
o MSTC?
O Movimento Sem-Teto do Centro
é uma articulação de grupos
de base e de Associações de Moradores
das ocupações e projetos já
conquistados. É um espaço de formulação
de propostas e de lutas por moradia ao mesmo tempo
em que procura se articular com outras lutas populares
organizadas pelo movimento social.
Quais são as orientações
e princípios do que norteiam o MSTC?
1. incentivar a população
que não tem moradia a pleitear recursos do
Estado e/ou dos beneficiários do modelo econômico
para a realização de projetos habitacionais
e construção de moradias populares,
que atendam suas necessidades enquanto população
excluída, possibilitando assim a manutenção
da estrutura familiar.
2. no processo de luta
por moradia, organizar grupos e associações
populares autônomas e permanentes, que garantam
a ampla participação democrática
das pessoas e famílias. A organização
própria é um instrumento para desenvolver
as famílias e suas lideranças, garantindo
a continuidade da luta e transformando aquela população
excluída em agentes de sua própria
história.
3. inter-relacionar-se,
unir-se, o máximo possível, prioritariamente
com o maior número de outros grupos populares
de luta por moradia, e também com outras
lutas populares. Em primeiro lugar, para conseguir
seus objetivos específicos. Em segundo lugar,
de modo combinado com o primeiro, para construir
um movimento social forte que ataque as causas da
miséria, lutando por uma Reforma Urbana efetiva.
4. travar a luta permanente
pelo direito à moradia - nunca freá-la,
sob pretexto algum - porque somente através
da luta é possível colocar na ordem
do dia as reivindicações populares
frente ao sistema de exclusão que aí
está. Serão implementadas todas as
formas de luta e ações, decididas
pelo coletivo, desde iniciativas diretas, negociações,
intermediações, etc.
5. como perspectiva
mais ampla, buscar o desenvolvimento físico,
econômico, profissional e cultural das famílias
sem-teto, tendo como horizonte a construção
de uma sociedade fraterna e igualitária,
socialista.
6. nas conjunturas
eleitorais, incentivar para que o movimento se engaje
na eleição de candidatos efetivamente
comprometidos com as causas populares.
Conheça
o site do mstc
http://www.mstc.org.br